No primeiro semestre de 2024, a economia de Minas Gerais experimentou um crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse avanço é resultado principalmente dos setores de serviços e indústrias, beneficiados por políticas públicas implementadas pelo Governo de Minas para promover um desenvolvimento econômico sustentável.
Os dados sobre o PIB, divulgados pela Fundação João Pinheiro (FJP), revelam um aumento consistente na atividade econômica do estado. O governador Romeu Zema manifestou satisfação com o crescimento e reafirmou seu compromisso de criar 1 milhão de empregos formais durante sua gestão. Ele destacou a importância de atrair investimentos e simplificar processos para tornar Minas Gerais um destino mais atrativo para empreendedores.
Zema também enfatizou a restauração da credibilidade do estado e a criação de um ambiente favorável aos investimentos. Segundo ele, seu legado será a construção de um estado onde todos tenham a oportunidade de trabalhar, sublinhando a confiança dos empresários como essencial para o surgimento de novos negócios.
No segundo trimestre, o PIB nominal de Minas Gerais aumentou 5,6%, alcançando R$ 284 bilhões. O setor de serviços liderou esse crescimento, com uma contribuição de R$ 149,1 bilhões, seguido pelas indústrias com R$ 70,9 bilhões e pela agropecuária com R$ 32,4 bilhões. Além disso, os impostos indiretos sobre produtos líquidos de subsídios totalizaram R$ 31,6 bilhões.
Em termos reais, o PIB do estado registrou um crescimento de 1,2% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, a economia mineira teve um crescimento de 0,6%, e no acumulado dos últimos quatro trimestres, o avanço foi de 2,4%. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, ressaltou a importância da desburocratização e da segurança jurídica para estimular o empreendedorismo.
O crescimento econômico também está refletido na geração de empregos, aproximando Minas Gerais da meta de 1 milhão de novas vagas. No segundo trimestre, a participação do estado no PIB brasileiro, estimado em R$ 2,89 trilhões, subiu para 9,8%, superando os 9,4% registrados no primeiro trimestre.
Os serviços, que representam mais da metade da economia mineira, cresceram 3,1% no primeiro semestre em relação ao ano anterior. O comércio destacou-se com um aumento de 4,5%, seguido por outros serviços (3,4%), administração pública (1,7%) e transporte (1,4%).
Por outro lado, as indústrias apresentaram um crescimento acumulado de 2,8% até junho, com destaque para as indústrias de utilidades públicas, que cresceram 6,3%. Contudo, a agropecuária enfrentou uma queda de 10,1% no acumulado do ano, embora tenha mostrado sinais de recuperação com um crescimento de 1,7% no segundo trimestre.