Assim como explica o renomado Doutor Francisco de Assis e Silva JBS, a execução penal é o conjunto de medidas que visam efetivar as decisões judiciais relativas à aplicação das penas privativas de liberdade, de acordo com as normas e princípios estabelecidos pela legislação brasileira. Nesse sentido, a execução penal tem como objetivo primordial a ressocialização do condenado, ou seja, a sua reinserção na sociedade de forma digna e produtiva. Quer saber mais sobre esse importante assunto da área judicial? Continue lendo:
A importância da ressocialização
A ressocialização é um tema de grande importância no âmbito da execução penal, pois representa a possibilidade de o condenado retomar sua vida após o cumprimento da pena, sem reincidir no mundo do crime. Para que isso ocorra, é necessário que sejam adotadas medidas efetivas para promover a ressocialização do condenado, por meio de ações educativas, profissionalizantes e terapêuticas.
No Brasil, a Lei de Execução Penal (LEP) estabelece as diretrizes para a execução penal e prevê a ressocialização como uma das finalidades da pena. Segundo a LEP, o condenado deve ser tratado com dignidade e ter acesso à educação, ao trabalho, à saúde e à assistência jurídica, além de outras medidas que visem à sua reinserção na sociedade, explica Francisco de Assis e Silva JBS.
Entre as ações previstas pela LEP para a ressocialização do condenado, destacam-se a oferta de atividades educacionais, profissionalizantes e culturais, a criação de unidades prisionais específicas para jovens e mulheres, a concessão de saídas temporárias e a progressão de regime, que permite ao condenado cumprir a pena em regime mais brando.
A realidade nas prisões
No entanto, segundo Francisco de Assis e Silva JBS, apesar das diretrizes estabelecidas pela LEP, a realidade das prisões brasileiras ainda é preocupante. As unidades prisionais são superlotadas, com condições precárias de higiene e segurança, o que dificulta a implementação de medidas efetivas de ressocialização. Além disso, muitos condenados não têm acesso às atividades educacionais e profissionalizantes, o que compromete sua reinserção na sociedade após o cumprimento da pena.
Para que a ressocialização do condenado seja efetiva, é necessário que sejam adotadas medidas mais amplas, como a reforma do sistema prisional, a implementação de políticas públicas de combate à criminalidade e a promoção da cultura de paz e respeito aos direitos humanos. Somente assim será possível garantir que a execução penal cumpra seu papel de promover a ressocialização do condenado, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, reitera Francisco de Assis e Silva JBS.