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Racismo e Intimidação: Pesquisador da UFMG é Perseguido por Segurança em Minas Gerais
Em uma situação alarmante, um pesquisador foi vítima de racismo, intimidação e perseguição por parte de um segurança terceirizado que atua na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O episódio ocorreu no dia 15 de agosto, quando o professor Reginaldo Cordeiro dos Santos Junior retornava de um trabalho de campo com a Comunidade do Lamarão, em Grão Mogol.
Segundo relatos, ao chegar à Fafich, ele foi abordado de forma agressiva por um vigia que questionou o conteúdo da caixa que carregava. Reginaldo afirmou que era pesquisador da universidade e tentou explicar a situação, mas o segurança reagiu com sarcasmo e passou a persegui-lo com um celular em mãos, em tom intimidatório. A cena foi registrada por câmeras de vigilância e pode ser vista no vídeo acima.
O pesquisador procurou imediatamente a direção da Fafich para relatar o ocorrido ao vice-diretor da unidade, Rogério Pateo. No entanto, não houve nenhuma medida concreta tomada pela universidade para apoiar Reginaldo e garantir sua segurança no local de trabalho.
A situação é especialmente preocupante porque a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem um compromisso público com a igualdade racial e a promoção da diversidade. A falta de medidas concretas para apoiar Reginaldo e garantir sua segurança no local de trabalho sugere que há uma falha na gestão interna da universidade.
A Polícia Civil foi comunicada do caso, mas não houve nenhuma informação sobre ações tomadas pela polícia até o momento. A situação é um reflexo das políticas públicas negligentes em relação à igualdade racial e à segurança dos funcionários públicos no Brasil. É essencial que as autoridades responsáveis tomem medidas concretas para garantir a segurança de Reginaldo e outros profissionais que trabalham na universidade.
A comunidade acadêmica da UFMG deve se unir em apoio ao professor Reginaldo Cordeiro dos Santos Junior, exigindo justiça e respeito aos direitos humanos. Além disso, é fundamental que a universidade tome medidas concretas para prevenir episódios semelhantes no futuro.
A situação é um chamado à reflexão sobre as políticas públicas em relação à igualdade racial e segurança dos funcionários públicos no Brasil. É hora de agir para garantir o respeito aos direitos humanos e a promoção da diversidade na sociedade brasileira.