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Terra arrendada: é possível reconhecer a essencialidade jurídica da posse? Saiba mais sobre

Emma Williams
Emma Williams 1 dia ago
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Rodrigo Gonçalves Pimentel analisa se a posse de terra arrendada pode ser juridicamente reconhecida como bem essencial em cenários de recuperação judicial.
Rodrigo Gonçalves Pimentel analisa se a posse de terra arrendada pode ser juridicamente reconhecida como bem essencial em cenários de recuperação judicial.
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O Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, comenta que a discussão sobre a terra arrendada dentro da recuperação judicial ganha cada vez mais relevância no cenário do agronegócio. Até porque, para produtores e empresários rurais, a posse de áreas arrendadas é frequentemente o núcleo da atividade econômica, o que levanta a questão: até que ponto é possível reconhecer juridicamente a essencialidade dessa posse? Esse ponto pode ser decisivo para manter a produção ativa e garantir a viabilidade de um plano de reestruturação. Com isso em mente, continue a leitura e entenda melhor como esse tema é tratado na prática.

Contents
O que significa reconhecer a essencialidade da terra arrendada em recuperação judicial?Quais fatores demonstram a essencialidade da terra arrendada?Como empresários e produtores podem se preparar para esse debate?A importância prática desse reconhecimento para o agronegócioReconhecer a essencialidade é proteger a continuidade

O que significa reconhecer a essencialidade da terra arrendada em recuperação judicial?

De acordo com o núcleo de Recuperação Judicial do escritório Pimentel & Mochi, no contexto da recuperação judicial, a essencialidade é o critério utilizado para determinar se determinado bem ou direito é indispensável à manutenção da atividade econômica. Isso se aplica também às terras arrendadas, já que, em muitos casos, a produção agrícola depende exclusivamente da utilização dessas áreas. Logo, se houver questionamentos judiciais sobre a permanência na posse do imóvel, a produção pode ser interrompida, colocando em risco o cumprimento do plano de recuperação.

Isto posto, a análise jurídica da essencialidade deve levar em conta não apenas o contrato de arrendamento, mas também a função social da empresa rural e os impactos econômicos e sociais de uma eventual perda da posse. Pois, segundo o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, o Judiciário tende a avaliar se a continuidade do negócio rural está diretamente vinculada ao uso daquela terra, considerando a proteção de empregos e o abastecimento de cadeias produtivas.

Quais fatores demonstram a essencialidade da terra arrendada?

A demonstração da essencialidade da terra arrendada deve ser feita de forma técnica e documentada. Alguns pontos são observados pelos juízes e credores durante o processo de recuperação judicial:

  • Dependência produtiva da área: se a atividade agrícola ou pecuária só é viável naquela região específica.
  • Contratos de fornecimento vinculados à produção: quando há compromissos já firmados que dependem diretamente da produção da terra arrendada.
  • Impacto social e econômico: empregos, fornecedores e parceiros que seriam prejudicados caso a posse fosse perdida.
  • Função social da empresa e do contrato: o papel que a atividade desempenha no desenvolvimento local e na preservação da cadeia produtiva.

A partir desses critérios, torna-se mais clara a possibilidade de reconhecer juridicamente a terra arrendada como essencial. Conforme ressalta o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, isso fortalece a posição do devedor em negociações e pode evitar disputas que comprometam a reestruturação.

Tendo isso em vista, uma estratégia jurídica adequada pode fazer a diferença nesse ponto. Como pontua o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, um produtor que apresenta planejamento, relatórios técnicos e demonstração do impacto econômico da perda da posse terá mais chances de obter uma decisão favorável.

Como empresários e produtores podem se preparar para esse debate?

Empresários e produtores que trabalham com terra arrendada precisam considerar desde cedo a possibilidade de questionamentos sobre a posse em uma eventual recuperação judicial. Assim sendo, um planejamento prévio ajuda a antecipar riscos e fortalece os argumentos perante credores e o Judiciário, de acordo com o Dr. Lucas Gomes Mochi. Isto posto, entre as medidas mais relevantes, destacam-se:

  • Formalizar contratos claros e bem estruturados, prevendo direitos e deveres de ambas as partes.
  • Manter registros e documentos atualizados, como laudos técnicos, relatórios de produção e compromissos assumidos com compradores.
  • Construir um histórico de boa-fé contratual, mostrando cumprimento de obrigações e transparência na relação com o arrendador.
  • Avaliar alternativas de negociação, incluindo revisões contratuais ou acordos com credores para viabilizar a permanência na posse.
Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel os critérios que permitem avaliar a essencialidade jurídica da posse de terras arrendadas.
Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel os critérios que permitem avaliar a essencialidade jurídica da posse de terras arrendadas.

Esses cuidados reforçam a credibilidade do produtor rural e ampliam as chances de a terra arrendada ser reconhecida como bem essencial na recuperação judicial. Desse modo, a preparação é o que separa uma defesa sólida de uma argumentação frágil diante do juiz e dos credores.

A importância prática desse reconhecimento para o agronegócio

Por fim, para o agronegócio, a possibilidade de reconhecer juridicamente a essencialidade da terra arrendada pode significar a diferença entre a continuidade da produção ou a paralisação completa das atividades. Em um cenário de crise, preservar o uso da área arrendada garante o fluxo de receitas, a manutenção de empregos e a confiança dos fornecedores.

Ou seja, conforme enfatiza o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, essa proteção não beneficia apenas o empresário individual, mas fortalece toda a cadeia produtiva. Dessa maneira, a recuperação judicial cumpre sua função social, que é evitar a falência e preservar a atividade econômica.

Reconhecer a essencialidade é proteger a continuidade

Em resumo, reconhecer a terra arrendada como bem essencial dentro da recuperação judicial é uma medida que assegura não só o equilíbrio jurídico, mas também a viabilidade prática da atividade rural. Assim sendo, para produtores e empresários, trata-se de uma estratégia de sobrevivência em momentos de crise, que precisa ser bem fundamentada para alcançar êxito.

Autor: Emma Williams

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