A presença de Paulo Roberto Gomes Fernandes em eventos internacionais de alto nível ajuda a aproximar a engenharia brasileira das discussões que definem o futuro da indústria de dutos. Em setembro de 2016, Calgary, no Canadá, voltou a ser o ponto de encontro dos principais especialistas do setor, com a realização da International Pipeline Conference (IPC), combinando conferência técnica e feira de negócios e colocando inovação, segurança e integridade no centro da agenda global.
Como a IPC organiza o debate sobre o futuro da indústria de dutos
A edição de 2016 da IPC, realizada entre 26 e 30 de setembro, foi estruturada para ir além da troca de experiências pontuais. Com o lema “Liderando e inovando”, a conferência foi dividida em oito linhas temáticas que cobrem o ciclo de vida completo dos dutos, desde a concepção até a operação diária. Entre os eixos centrais estavam sistemas de gestão de segurança de dutos, gestão de projetos, concepção, construção e temas ambientais, integridade de dutos e instalações, além de operações, monitoramento e manutenção.
Para Paulo Roberto Gomes Fernandes, essa organização mostra a maturidade do debate internacional: não se fala apenas em construir novos gasodutos e oleodutos, mas em como mantê-los seguros, fiscalizados e eficientes ao longo de décadas. Executivos de grandes operadoras, como a TransCanada, consultorias globais e líderes de planejamento de gasodutos da América do Norte, além de representantes de outros continentes, apresentaram trabalhos e pesquisas que tendem a orientar a tomada de decisões técnicas e regulatórias nos próximos anos.
O papel do Global Pipeline Award e o histórico da Liderroll
A IPC também é o palco do Global Pipeline Award, premiação criada para destacar inovações de alto impacto na indústria de dutos. O prêmio é concedido anualmente, alternando cerimônias entre a IPC, em Calgary, e a Rio Pipeline, no Rio de Janeiro, o que reforça a conexão entre os dois maiores eventos globais do setor.
Paulo Roberto Gomes Fernandes traz, nesse contexto, um histórico relevante: em 2011, a Liderroll conquistou o Global Pipeline Award com uma tecnologia pioneira para instalação de dutos em ambientes confinados e de difícil acesso. Essa conquista projetou a empresa como referência mundial em soluções para túneis e áreas desafiadoras, abrindo portas para novos contratos e consolidando a imagem de que a engenharia brasileira é capaz de entregar inovação de classe mundial.
Liderroll como única expositora brasileira na IPE em 2016
Em 2016, a Liderroll voltou a se destacar no Canadá ao ser, mais uma vez, a única empresa brasileira a expor na IPE, feira paralela à IPC realizada no Calgary Telus Convention Centre. A companhia ocupou toda a área que anteriormente representava o Pavilhão Brasil, decisão estratégica que permitiu apresentar seus lançamentos e, ao mesmo tempo, dar visibilidade à comunidade brasileira de dutos dentro do evento.

Na leitura de Paulo Roberto Gomes Fernandes, assumir esse espaço integral tem um duplo efeito: fortalece a posição da Liderroll como líder em soluções de suportação de tubos, especialmente em lançamentos de dutos em ambientes confinados e desafiadores, e cria um ponto de encontro para engenheiros, gestores e empresas brasileiros que buscam parcerias com grupos internacionais. A presença em um ambiente que reuniu 236 companhias de cerca de 50 países, com expectativa de mais de 6.500 técnicos e líderes de negócios circulando pelos mais de 4.300 metros quadrados de exposição, é uma vitrine importante para qualquer tecnologia.
Ausência de algumas instituições brasileiras e importância do networking técnico
Enquanto a Liderroll marcava presença com estande próprio, algumas instituições brasileiras tradicionais ficaram de fora da área expositiva daquele ano. A Petrobras, como holding, e a Agência Nacional do Petróleo não participaram da feira, embora a Transpetro tenha enviado uma equipe ao evento, sob liderança de Marcelino Guedes, em busca de novas tecnologias e de oportunidades de cooperação para o Brasil.
Na percepção de Paulo Roberto Gomes Fernandes, esse tipo de participação é essencial justamente porque a IPC e a IPE funcionam como um grande laboratório de tendências. É nesses encontros que se acompanha o avanço de PIGs inteligentes, soluções de monitoramento em tempo real, novos materiais para suportes e sistemas de proteção anticorrosiva, entre outras tecnologias que impactam diretamente a segurança e a competitividade de gasodutos e oleodutos.
Inovação contínua e influência sobre os rumos do setor
Ao olhar para a IPC de 2016, fica claro que o rumo da indústria internacional de dutos é traçado por um conjunto de fatores: exigências de segurança cada vez mais rígidas, necessidade de estender a vida útil de malhas antigas, pressão por redução de custos e demanda por soluções mais sustentáveis. Nesse cenário, inovações tecnológicas apresentadas no Canadá tendem a pautar reguladores, operadores e investidores em diferentes regiões do mundo.
É justamente nesse cruzamento entre tecnologia, segurança e negócios que se insere a atuação de Paulo Roberto Gomes Fernandes. Ao posicionar a Liderroll como protagonista em ambientes como a IPC e a IPE, o executivo reforça não apenas a capacidade da empresa de entregar soluções de alto desempenho, mas também o papel da engenharia brasileira na construção de um setor dutoviário mais seguro, eficiente e preparado para os desafios das próximas décadas.
Autor: Emma Williams

